quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Do Vazio

Me alimento dos seus restos
Tudo o que sobra é meu
Assim finjo que saceio
Faço que estou satisfeita
Enquanto isso lá dentro
Vazio

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nós éramos bons amigos
Nos tornamos bons amantes
Por algum tempo os dois universos eram paralelos e coexistiam
Até que um deles se apagou
E o outro tentou existir pelos dois
Parecia forte
Mas não era
Os universos colidiram
E na explosão da colisão
Não sobrou nenhum dos dois

(a física explica)

domingo, 14 de agosto de 2011

Unidade de medida

Daquilo que não posso quantificar
Do relativo, comparativo, superlativo
Daquilo que aumenta e diminui
Que não sabe o que é e de onde vem
Do que num momento é minisculo
E no seguinte é gigante
Unidade de medida da falta de razão

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cacos

Vi você trincar
Ouvi o barulho dos seus pedaços ao chão
Você me ajudou a te construir
Mas era frágil demais
Em tão pouco tempo
Quebrou, despedaçou
Agora a única coisa que vejo
São seus cacos no chão

Cura

O efeito que o alívio e a sensação de normalidade causam não acionam minha criatividade.

Meu coração leve ilumina meu rosto e meu dia, mas não é capaz de me fazer colocar em palavras como me sinto.

Estou curada.

Todos os meus sonhos, meus pensamentos e meus desejos são para você.
Não está sobrando nada para mim.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Agora também em novo endereço:
http://porumafresta.tumblr.com/

terça-feira, 5 de julho de 2011

Chegar já não importa


Quando o caminho é mais importante que o destino
A gente torce pra ele ser mais longo, pra ele durar mais
Não dá vontade de chegar só pra poder viver mais

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Não quero mais metade
Meias palavras
Meias saudades
Meio abraço
Meia transa
Meio encontro
Meia vida
Meio homem

Nao sei bem o que quero
Mas sei o que não quero
Já é meio caminho andado

Amigos, chega dessa pasmaceira
Chega dessa eterna covardia amorosa
Se vocês soubessem elas andam falando por ia
Horrores ao nosso respeito
E pior é q elas estão cobertas de razão
Prestem atenção amigos
Faz sentido o que elas dizem
A maioria de nos anda correndo delas
Diante o menor sinal de vinculo
Diante da menor intimidade
Logo apos a primeira ou segunda manhã de sexo
Que que é isso companheiro,
Fugir à melhor das lutas?


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ah se toda vez que eu penso em você, você também estiver pensando em mim...

domingo, 26 de junho de 2011

Todos os pensamentos dedicados a você que ficaram aprisionados a semana toda, se desprendem nas noites de domingo para tentar preencher o espaço frio que sua ausência deixou.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Agora eu resolvi que vou lembrar com carinho
Mas não vou mais questionar os motivos
Não vou mais desejar que volte
Só vou lembrar do que passou e foi bom

segunda-feira, 13 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ela foi e aqui fica meu coração bem apertadinho esperando ela voltar.
Logo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Efêmero

Um dia você me disse era muito
(ou só eu achei que fosse)
Mas seu olhar agora me diz que aquilo era tão pouco
Eu me deixei levar pela aparência
Vivi num mundo que era só meu
Agora convivo com uma ausência que só existe dentro de mim
Por mais que eu tente disfarçar
Eu sei que meu olhar te procura
E eu queria encontrar seu olhar mas parece que não existe mais nada em você
Como se eu tivesse vivido sozinha uma história que se desfez
Como fumaça que não se explica
Você diz que sua insegurança te pôs medo, que não queria me fazer sofrer
Mas, desculpe, eu só ouço que na verdade você nunca esteve
Que nunca me quis, que isso tudo nunca existiu, que isso tudo foi só meu
Como se todo aquele tempo que a gente se olhava sem se ter
Como de todo aquele tempo que a gente se tinha sem ninguém saber
Como de tudo fosso efêmero
Como se tudo fosse irreal
Como se eu tivesse vivido algo que era só meu
Desculpe, mas eu te queria
Desculpe mas pra mim era real
Prefiro não acreditar que você estava brincando
Prefiro não achar que era ilusão
Mas você não me deixa escolha
Aquilo tudo foi só meu

quarta-feira, 8 de junho de 2011


Everything is gonna be allright.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ausência

O copo sujo está na pia
Suas bitucas ainda no cinzeiro
A TV na MTV
O travesseiro no mesmo lugar
Sua roupa no varal
A cerveja na geladeira
Cama vazia

Você foi embora mas esqueceu de levar o mais importante com você
Deixou pra trás

segunda-feira, 6 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sinto falta dos pequenos momentos bons
Da companhia
Do abraço
Do ombro
Sinto falta do que não vai se repetir
Do toque
Da presença
Da respiração
Sinto falta do que nem aconteceu
Da próxima noite
Do próximo domingo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Do seu desenho
Das suas cores
Do seu som
Suas palavras
Do seu peito
Da sua mão
Do seu braço
Seu cabelo
Do seu “por que?”
Do seu “quem é?”
Do seu “já vai?”
Seu “tá ligado?”
Do seu xadrez
Do seu silêncio
Do seu tênis
Seu você

Da minha saudade
Da minha vergonha
Da minha risada
Minha ausência
Do meu nó na garganta
Do meu cigarro
Do meu travesseiro
Meu despertador
Da minha cerveja
Da minha legging
Da minha chave
Minha casa
Da minha boca
Da minha trança
Do meu pijama
Meu eu

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Acordou



O infinito parecia estrelado
Depois da noite chega o dia
O sol chama na janela
Você foi só um sonho bom
A noite acabou

terça-feira, 31 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Instabilidade Emocional

Você todo certo
Você tudo certo

Aperta a razão
Aflige os nervos

Tudo errado

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aqui dentro
Tinha alguém por perto
Alguém bem perto
Agora, Do lado de fora
Sinto sua falta

e que falta faz

terça-feira, 17 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Quando muito se tem.
O pouco sem ter.
É muito sem ser.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Carinho


Ele chegou, ela também.
Dividiram o mesmo ar.
Dividiram o mesmo som.
A voz falou.
A pele tocou.
O coração esquentou.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Doença

Nesse silêncio todo eu escuto
Dente mordendo a boca
Cabelo embaraçando
Pele molhando
Mão coçando
Olho piscando
Barulho dentro de mim

terça-feira, 19 de abril de 2011

E então, mais uma vez, ela só descobre que realmente quer quanto sente medo de não mais ter.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gosto de você gostar de mim.
É bom assim.

sábado, 19 de março de 2011

Por aqui sou só eu. É bom. Mas falta uma parte.

sexta-feira, 11 de março de 2011

"Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você"
To morrendo devagarzinho.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Para o maior amor da minha vida

No maior vazio que eu poderia estar
Uma dor lenta e duradoura
Um rasgo profundo que sangra
Sem dia pra acabar
Sem nada que possa curar
Achei que eu soubesse o que era solidão
Mas hoje sei que com ela nunca era sozinha
Que é dela que eu preciso
Que ela é o ar que eu respiro
Que ela é minha imagem, porém em perfeição
Que (contrário do que pode parecer) ela me ensina a viver
Ela é meu coração
A coisa mais linda que a vida me presenteou
Só com ela eu posso chorar
Só por ela eu posso chorar
E ate onde eu conseguir eu vou
Com esperança de poder chegar
Rezando pra ela voltar

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lembro

Quando eu te botava pra dormir
Quando eu te deixava em segurança
Quando eu era tão sua que me via em você
Quando eu tão pequena cabia dentro de você
Agora só falta
Só vazio
Só o tempo
Só eu sem você

domingo, 23 de janeiro de 2011

Nadou na superficie enquanto eu lutava pra não me afogar.
Respirou tranquilo enquanto me faltava o ar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Trecho de A Inútil Negação de Ailin Aleixo (http://revistaalfa.abril.com.br/blogs/mulher-honesta/2011/01/20/a-inutil-negacao-do-fim/)

"É triste perceber que quem tanto me importa não me vê, apenas olha pra mim. Não altera em nada sua lista de prioridades quando preciso de socorro, atenção. Apenas (depois, sempre depois) desculpa-se. Está constantemente ocupado, atrapalhado, assoberbado. Sempre se sai com ótimos motivos para não ter ido, feito, acompanhado. Conhece meus gostos, minhas neuras, o porquê do riso rasgado. Sabe o número do meu telefone, onde vivo, mas mora num outro universo, do qual não tenho o endereço, nem pertenço: é péssimo notar que sou pouco para quem é muito pra mim.

E não se trata de desdém ou de rancor. É mais sutil, por isso tão doído. Pode até me surpreender com telefonemas, e-mails, conversas à toa, mas não está presente nos momentos críticos da minha vida. Torna-se incomunicável. Não fica ao meu lado. Não pega o lenço para que eu possa continuar chorando, sem medo de julgamentos. Não traz da cozinha a garrafa da minha bebida preferida para comemorarmos. Não me abraça quando faltam palavras, não me afaga quando elas não bastam."
Não decidi ainda se estou com o coração partido, ou agora sim, com o coração inteiro.